quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Amar, verbo que transita

"É coisa que se ensine o amor? Creio que não. Pode ser que sim." ( Mario de Andrade)

Deus  me permita a capacidade de ver e sentir o amor verdadeiro.
Passei a fazer este pedido depois que assisti uma palestra sobre desenvolvimento espiritual, onde ouvi que o sentimento expresso entre os seres humanos é um pseudo amor, a paixão, por isso se estingue e quando não é correspondido causa sofrimento, é o desejo inconsciente do amor universal que vem de Deus, que pode ser entendido superficialmente como a união ou conexão com o Todo.Um exemplo de sentimento mais próximo do amor verdadeiro é o amor materno incondicional. Este amor incondicional nos aproxima do Amor de Deus.
Robert A. Johnson em "We - A Chave da Psicologia do Amor Romântico", discursa sobre algumas formas de amar , também chamando-as de paixões, colocando as como necessárias para o desenvolvimento afetivo sadio . Diz que o amor verdadeiro é tranquilo, enriquecedor enquanto que as paixões são abaladoras. O ser humano necessita mais de amar do que ser amado.
Então penso, se o que sentimos é uma busca pelo sentimento Real, é possível amar  pessoas diferentes de formas diferentes sem quantificar ou qualificar o sentimento dirigido a cada uma, ou restringir este sentimento a uma única pessoa. Podemos experimentar as paixões aprendendo a deixar o outro livre para se apaixonar por quem sentir vontade,  até estarmos amadurecidos para encontrarmos o amor incondicional, universal e "amar o próximo como a nós mesmo" (Mat 22:39).

É possível aprender amar, desapegar-se, libertar-se da possessão e simplesmente amar e deixar amar?





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