quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Meus 41 anos

Hoje completo 41 anos...vários títulos, um cargo público, uma graduação, uma pós graduação, várias extensões, vários cursos, várias palestras, seminários, eventos, reuniões, leituras...páginas e páginas de textos lidos dos mais diversos assuntos...

Hoje completo 41 anos...moro na casa que foi do meu pai, dirijo o carro do meu filho, não tenho celular, cartão de credito, não tenho cheque, nem dinheiro no banco e nem na carteira... não tenho carteira...


Hoje completo 41 anos... um saldo de três filhos, uma coelha, um hamster, três tartarugas, uma primavera, quatro violetas, quatro trepadeiras, cinco samambaias, várias marias sem vergonhas, quatro folhagens, uma bromélia, um pé de laranja, um brinco de princesa, um pé de alecrim e um de hortelã...

Hoje completo 41 anos... dois casamento, vários desamores, vários desencontros e um doce encontro...um amor suave...delicioso...com gosto de quero mais...muito mais ...

Hoje completo 41 anos...Será que sou imatura por ainda ser birrenta, mimada, manhosa, rir de tudo e de nada, fazer bico, querer colo, ter vontade de correr sem motivo, cantar uma música sem saber a letra, falar bobagem, andar descalço, beber água da chuva, chorar por estar feliz, dançar sem música, bater o pé pelo que quero e acredito, lamber o pote de danone, fazer barulho com o canudinho no fundo do copo, cobrir a cabeça quando durmo sozinha, ter medo do escuro, se melar toda com sorvete e cobertura de bolo...

Hoje completo 41 anos...parece que os anos passaram e eu não passei... Será que não vivi o que deveria ou vivi tanto que cada momento me renova?

Hoje completo 41 anos...  e ainda me sinto criança...







terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pensamentos...



Sempre digo que sou um ser que tem ideias demais, basta uma palavra para vir uma enxurrada de pensamentos criativos. Em certos momentos desejo viver no futuro, daqui algumas dezenas ou centenas de anos, talvez... não sei, onde as pessoas terão um chip em seus cérebros para controlar tudo a sua volta.
Gostaria de poder transformar em palavras os meus pensamentos tão rápido como eles surgem a minha mente, como seria ótimo revelar ou imprimir as imagens que vejo mentalmente com todas as formas e cores impossíveis de serem verbalizadas.
Como seria delicioso ver as palavras que perambulam pelos meus neurônios e se agrupam, na maioria das vezes aleatoriamente, virarem páginas do word, acessíveis e inteligíveis... 
Tenho tantos pensamentos que meus dedos os perdem entre uma letra e outra do teclado. As imagens que vejo são complexas e cheias de informações que não consigo transformá-las em palavras e muito menos em textos. Me perco no que penso, no que sinto, no que faço e digo.
Existe um buraco negro entre o pensar e o falar, entre o pensar e escrever, entre o entender e praticar.




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