domingo, 19 de fevereiro de 2012

Filho, uma tatuagem no rosto

Assistindo o filme "Comer, rezar e amar" uma frase marcou "ter um filho é como fazer uma tatuagem no rosto", embora eu não tenho nenhuma tatuagem, imagino que tatuar o rosto deve ser uma decisão que exige muita reflexão, pois a todo momento que ver seu reflexo ou seu retrato aquela marca estará lá, visível, estampada. Mesmo que em determinado dia rejeite ou enjoe da tatuagem, não há mais volta, a marca será para toda vida, faz parte de você, e sempre que se referirem a você dirão: Aquele que tem uma tatuagem no rosto.
Um filho também é assim, eles nascem, tomam toda a sua vida, mudam sua identidade, você deixa de ser apenas mulher, deixa de ser a pessoa que é para ser também mãe, a mãe de alguém. De um momento para o outro sua atividade diária consiste em alimentar, pegar no color, acalentar, soprar o machucado, fazer lição, empinar pipar, ver o mesmo desenho animado cem vezes, responder perguntas indiscretas, ouvir sobre as namoradas, enxugar as lágrimas das primeiras desilusões, vibrar com as vitórias e observa-los seguindo seus caminhos. Eles crescem, mas as marcas permanecem, o estado de prontidão materno é eterno, tatuado na alma com muito amor.








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